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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma degustação sobre elegância

Gente, tudo bem com vocês?
Sumi um pouquinho porque minha vida anda um pouco tumultuada, mas sempre que posso apareço... sorry.
Andando pela net por esses dias me deparei com um texto lindo, lindo, falando sobre a elegância. Foi lá no blog da Juju (http://apartamentoalugado.blogspot.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&max-results=23), que além deste texto tem coisas maravilhosas também, vai lá fazer uma visita.
Então, vamos degustar um pouco da elegância e perceber as suas nuances nos vários setores da vida.


A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante... Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Adaptação de texto extraído do Livro: EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE USO [pintor francês Henri TOULOUSE LAUTREC (1864-1901).

Bjs.



Pra Otávia, conversar tem que ser olhando nos olhos


Frase do dia

“Coloca na cabeça perucas com cem mil cachos,
coloca nos pés coturnos de um braço de altura,
continuarás sempre a ser o que és.”
                                                    (Johann Wolfgang Von GOETHE)

Um comentário:

  1. Esse texto realmente é lindo.
    Vou dar uma voltinha pelo seu bloguito..rs
    Bom final de semana, beijocas

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